14 dezembro, 2010

Fim do espetáculo


Esta manhã me traz a melancolia dos dias que não tive.

Os ventos afloram os cheiros capazes de fazer o mais fanático fechar os olhos e esquecer sua obsessão.

Mas isso antes do sol nascer e com sua vitalidade matar quem da noite faz sua dança, seu espetáculo.

Aquele que quando o primeiro raio de sol o projeta em forma de sombra, sente um leve calafrio.

Quando a inconsciência adormece, é hora de ir.


27 maio, 2010

Boa noite


A vida segue de acontecimentos.
Por atos próprios, por atos de vidas que entrelaçam com as nossas ou os fatores que não se separam, sorte/azar.
Acontecimentos.
Comuns ou fantásticos, dependem de onde se está? Do referencial?
O comum está fadado a acontecimentos comuns. Serei fantástico.
Somos movidos por vontade.
Saber se guiar é de extrema importância. Tenho de saber que, tudo e todos os outros, certos ou errados, também se guiam.
Aos ritmos dos badalos me movo. Cada vez ressoado lembro-me do sonho que tem gosto. Gosto que depende do referencial.
Porém, no fim, a estrada se encurta à alguns suspiros e a ultima visão.
Boa noite insônia. Durma bem. E me leve contigo.