13 junho, 2008

Novo à moda antiga

Fez sentido por um dia.

O “preparatório” das guerras está por nossa conta. Abandonados pelos jovens da ditadura militar que trocaram suas revoltas pela democracia ingênua e inapta atual, procuramos nossa forma de guerrilha contra a ameaça corporativa que saiu das sombras para comandar nosso quotidiano.
Saímos pelas ruas sem direção imaginando o que poderia ser a melhor maneira de atuar na cultura, sociedade e política, sob diferentes formas. Seqüencialmente usamos a contra-cultura, buscamos ser a diferença social e não pretendemos mudar a política, mas, extinguir as formas de poder.

Vigente aos fracassados, gritando por apoio, pisamos em pedras soltas e caímos, ao invés de usarmos delas para nos defender. Assim começa a decadência, com palavras fortes e ações diminutas, algo que, por mim será sempre pregado: Temos de enxergar que a rua é nossa, o que está delimitado entre fronteiras é nosso, o mundo é nosso. Somos uma só espécie habitante de um só planeta. A vida é nossa e se não é interessante lutar pela sociedade, lute pelo respeito à sua existência. Isso resultará no social.
Infelizmente parte das vezes não podemos contar com nossos pais. Não os culpe, eles sempre contarão com você, mesmo que esteja anônimo, contarão com sua atividade. Usamos a raiva e paixão, para difundir o ideal e à luta reserva-se o ódio e amor.

Estas palavras frustradas têm a intenção de fazer entender parte de uma vivência e vontade. Aos que não as sentir, bons sonhos. Aos que sentem o rubor nas veias faça, não o que está aqui, mas o que você quer e pode.